O BORDER

O BORDER


O BORDER começou a ser considerado como uma raça entre os anos de 1850 a 1870. Sua origem remonta ao condado de Cumberland, hoje Cumbria, e era conhecido na época como Cumberland Fancy, começando a sua popularidade a crescer para os condados do norte Inglaterra e da própria Escócia.

Um encontro especial realizado em Carlisle em 1980, visando resolver as polémicas, principalmente a origem, disputada por ingleses e escoceses, mudou a denominação da raça para BORDER, sendo fundado, então, o Border Fancy Canary Club.


Os antigamente denominados WEE GEM, hoje apresentam-se em tanto maior e com a forma um tanto diferente dos pequenos pássaros cuja figura padrão aparecia em diversos livros editados nas décadas de 60 e 70.

Origem: Fronteira Inglaterra - Escócia - Border = Fronteira

O BORDER actual é um pássaro pequeno em relação a um Yorkshire ou Norwich, mas de tamanho superior a um canário de cor.

O acréscimo de tamanho é até hoje polémico, mas actualmente os juízes zse concentram mais na forma ou tipo do pássaro.

O padrão em vigor na COM-HS difere um pouco do padrão inglês, como também apresentam pequenas variações, os padrões adoptados nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia, país onde se mantém até hoje o padrão anos 60.

Os ingleses, em 1984, introduziram novas modificações no desenho do padrão que era adoptado, mas os pássaros premiados continuam a ter pequenas diferenças em relação ao novo padrão.

                   
Todas estas fotos são de Borders do Sr. Phil Warner


O standard ou “estalão” do Border tem 10 rubricas de julgamento que são por ordem de importância para as características da raça:
 
1 - CORPO - 15 Pontos
Em forma de ovo, com a parte mais larga ao lado da cabeça.
Peito bem arredondado mas não demasiadamente pesado ou obeso. Bastante largo nos ombros, formando um coração visto de frente. Dorso abaulado. Corpo terminando em fuso depois das patas.

2 - COR - 15 Pontos
Rica, regular, quente e profunda nos intensivos. Os nevados terão também muita cor.
Coloração artificial interdita.

3 - POSIÇÃO E MOVIMENTO - 15 Pontos
Posição de trabalho a 60º ou a 4 horas.
A cabeça bem levantada, de modo a realçar a marcação da nuca. A ave deve estar em movimento. Muito altivo, o ventre bem afastado do poleiro.

4 - CABEÇA E PESCOÇO - 10 Pontos
Cabeça: perfeitamente esférica vista de todos os ângulos. Bico curto e cónico.
Pescoço: nuca profunda que separa bem a cabeça do corpo. Olhos centrados sobre a linha que separa a mandíbula superior e a inferior do bico. Cabeça em harmonia com o corpo.

5 - ASAS - 10 Pontos
De comprimento adequado ao corpo, bem aderentes e cobrindo o dorso, juntando-se sobre orupígio sem se cruzarem.
Primarias e secundarias perfeitas.

6 - PLUMAGEM - 10 Pontos
Lisa, bem aderente a corpo, de boa qualidade sem rugosidade.
Aspecto sedoso e brilhante.

7 - SAÚDE E CONDIÇÃO - 10 Pontos
Em boas condições de saúde, sem deformações nem defeitos.

8 - PATAS E COXAS - 5 Pontos
Robustas, as coxas devem ser parcialmente visíveis.
Patas proporcionais aos tarsos, limpas sem sujidades.

9 - CAUDA - 5 Pontos
Conforme o comprimento da ave.
Estreita em forma de tubo de cachimbo.

10 - Tamanho - 5 Pontos
14,6cm da cabeça à extremidade da cauda em posição de trabalho.

A gaiola de exposição é a mod. C também conhecida como gaiola Border.

Saudações